O córrego Baixada Seca, em São José do Rio Preto, atualmente tem todo seu percurso em área urbana, desde a nascente até a foz.
O córrego possui uma extensão de aproximadamente 2 quilômetros, é um afluente da margem esquerda do córrego dos Macacos, este um dos principais afluentes do rio Preto, o principal da cidade. A nascente do córrego Baixada Seca localiza-se no bairro Nosso Senhor do Bonfim, na rua Salomão Antônio Pedro. No local, nota-se um bueiro do qual, mesmo sem chuva, escoa uma água constante, indícios de que a nascente do rio está localizada em área pavimentada.
Primeiro local onde as águas do córrego Baixada Seca aparece.
O córrego corta a avenida Potirendaba, o finalzinho da avenida Murchid Honsi, a rodovia Transbrasiliana BR 153 e depois torna-se um divisor dos bairros São Marcos e Cidade Jardim, só aí deságua no córrego dos Macacos.
Cargas difusas e problemas com assoreamento.
Em praticamente ao longo de todo curso do córrego se encontra cargas difusas, próximo à nascente menos, no entanto nos primeiros metros do seu curso não há mata ciliar. A situação piora próximo à foz do córrego, a quantidade de material plástico, lixo dentre outros resíduos, assusta quem passa na avenida Dr. Loft João Bassitt.
Início do córrego Baixada Seca, bem próximo à nascente. As águas ainda estão relativamente limpas.
Aspecto do córrego Baixada Seca no bairro Cidade Jardim.
Cargas difusas no córrego Baixada Seca, próximo à avenida Dr. Loft João Bassitt.
Cargas difusas no córrego Baixada Seca.
História¹.
O córrego, na década de 1980, possuía maior volume d’água, corria por um solo argiloso escavando-o consideravelmente, a mata ciliar era pouco devastada, a água era mais limpa, com muitas minas nas proximidades. Às vezes a configuração geológica do terrenos mudava e formavam-se pequenas quedas, as quais eram seguidas de alguns poços mais profundos, nos quais jovens brincavam.
Hoje a situação é muito diferente, quem passa pelo local não imagina a configuração que o pequeno córrego apresentava há 30 anos.
Referências:
Mapas das nascentes de rios e córregos de São José do Rio Preto, Semae.
Observação in loco: Alexandre de Freitas.
Fotos: Alexandre de Freitas, 2017.
Nota.
- Alexandre de Freitas foi morador da região nas décadas de 1980-1990.