Geografia

Córregos urbanos em Rio Preto. O córrego Baixada Seca.

O córrego Baixada Seca, em São José do Rio Preto, atualmente tem todo seu percurso em área urbana, desde a nascente até a foz.

Nascente o baixada seca

O córrego possui uma extensão de aproximadamente 2 quilômetros, é um afluente da margem esquerda do córrego dos Macacos, este um dos principais afluentes do rio Preto, o principal da cidade. A nascente do córrego Baixada Seca localiza-se no bairro Nosso Senhor do Bonfim, na rua Salomão Antônio Pedro. No local, nota-se um bueiro do qual, mesmo sem chuva, escoa uma água constante, indícios de que a nascente do rio está localizada em área pavimentada.

Córrego Baixada Seca, 2017 (3)

Primeiro local onde as águas do córrego Baixada Seca aparece. 

O córrego corta a avenida Potirendaba, o finalzinho da avenida Murchid Honsi, a rodovia Transbrasiliana BR 153 e depois torna-se um divisor dos bairros São Marcos e Cidade Jardim, só aí deságua no córrego dos Macacos.

Cargas difusas e problemas com assoreamento.

Em praticamente ao longo de todo curso do córrego se encontra cargas difusas, próximo à nascente menos, no entanto nos primeiros metros do seu curso não há mata ciliar. A situação piora próximo à foz do córrego, a quantidade de material plástico, lixo dentre outros resíduos, assusta quem passa na avenida Dr. Loft João Bassitt.

Córrego Baixada Seca, 2017 (6)

Início do córrego Baixada Seca, bem próximo à nascente. As águas ainda estão relativamente limpas. 

Córrego Baixada Seca, 2017 (13)

Aspecto do córrego Baixada Seca no bairro Cidade Jardim.

Córrego Baixada Seca, 2017 (14)

Cargas difusas no córrego Baixada Seca, próximo à avenida Dr. Loft João Bassitt.

Córrego Baixada Seca, 2017 (18)

Cargas difusas no córrego Baixada Seca.

História¹.

O córrego, na década de 1980, possuía maior volume d’água, corria por um solo argiloso escavando-o consideravelmente, a mata ciliar era pouco devastada, a água era mais limpa, com muitas minas nas proximidades. Às vezes a configuração geológica do terrenos mudava e formavam-se pequenas quedas, as quais eram seguidas de alguns poços mais profundos, nos quais jovens brincavam.

Hoje a situação é muito diferente, quem passa pelo local não imagina a configuração que o pequeno córrego apresentava há 30 anos.

Referências:

Mapas das nascentes de rios e córregos de São José do Rio Preto, Semae.

Observação in loco: Alexandre de Freitas.

Fotos: Alexandre de Freitas, 2017.

Nota.

  1. Alexandre de Freitas foi morador da região nas décadas de 1980-1990.